A contração muscular se inicia com a liberação de íons de Cálcio do retículo sarcoplasmático, liberando Cálcio intracelular que se liga à troponina (previne a interação actina-miosina), assim a tropomiosina é removida dos sítios ativos na actina e a ligação da ponte cruzada pode ocorrer. O músculo é "ligado" para realizar a contração quando ocorre a junção.
A ativação das pontes cruzadas continua quando a concentração de Cálcio é suficientemente alta (por causa da despolarização da membrana) para inibir o sistema troponina-tropomiosina.
Quando cessa a estimulação do músculo, a concentração intracelular de Cálcio cai rapidamente quando o Cálcio retorna aos sacos laterais do retículo sarcoplásmatico através do transporte ativo que depende da hidrolíse do ATP.
A remoção do Cálcio restaura a ação inibitória de troponina-tropomiosina. Na presença de ATP, a actina e a miosina permanecem no estado dissociado e relaxado.
Receptores no Músculo
O músculo esquelético possui vários tipos de receptores sensoriais. Entre eles estão os Fusos Musculares e os Orgãos Tendinosos de Golgi. Para que o sistema nervoso controle adequadamente os movimentos da musculatura esquelética, ele deve receber informações sensoriais contínuas do músculo em contração. Essa retroalimentação sensorial inclui informações relativas à tensão desenvolvida por um músculo e uma avaliação do comprimento muscular.
O Fuso Muscular tem como função detectar o comprimento no músculo e fornecer as informações sensoriais.
Os Orgãos Tendinosos de Golgi tem como função monitorar continuamente a tensão desenvolvida durante a contração muscular.
Em essência, eles servem como dispositivos de segurança que ajudam a previnir a força excessiva durante as contrações musculares, fornecendo uma retroalimentação ao sistema nervoso central.
Desta forma, a "Mão" com tópico gerador nos permite entender que todos os movimentos realizados por ela são possíveis graças ao processo de contração intracelular, o qual depende da energia liberada na cisão do ATP, que, por sua vez, depende das três fontes para a sua produção no músculo durante a contração: a fosfocreatina, glicolíse e fosforilação oxidativa. Conforme vimos no trabalho anterior sobre produção de energia.
Bibliografia:
MCARDLE, W. Fisiologia do Exercício 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
ROBERGS, R.A. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte, 2002
POWERS, S.K. Fisiologia do Exercício 6.ed. São Paulo: Manole, 2009
Referências:
http://auladefisiologia.wordpress.com/page/2/
http://stbnutri.blogspot.com/2008/01/nutri-e-esporte-uma-abordagem.html
Nossa,fiquei muito feliz ao te achar por aki,linda!!!
ResponderExcluirMuito interessante este seminário,eu estava lá no dia da sua apresentação.
Mas de verdade,estudos assim,enriquecem muito a vida da gente.
PARABÉNS!!!
Bjs.Rô.